“O Artista” é a verdadeira prova de que comunicação não se desenvolve apenas através de falas. |
Um
filme que trouxe de volta um valores
vistos em
filmes antigos: a
possibilidade de
se comunicar sem falas.
É assim que podemos definir “O Artista”, um filme francês
produzido
em
2011 pelo
diretor Michel Hazanavicius. Estrelado por Jean
Dujardin que
dá vida a George Valentin, um grande ator da década de 20 que faz
sucesso por onde passa com seus filmes mudos, e também por Bérénice
Bejo que
faz o pepel de Peppy Miller, uma garota extrovertida que após cruzar
seu caminho com George Valentin começa a ter uma vida de sucesso nas
telonas.
O
filme se passa em Hollywood no ano de 1927 e o preto e branco faz jus
à época tratada. Um grande espetáculo está acontecendo, e é
estranho ver uma grande quantidade de pessoas aplaudindo sem ter o
respectivo som de aplauso (onde ele está?). Músicas clássicas que
remetem os filmes antigos também estão inseridas durante todo o
filme,cada uma simbolizando um sentimento (seja alegria, dor,
tristeza, amor).
Comunicação
de várias formas
Uma
comédia romântica que envolve o drama de um ator em pleno sucesso
abalado pela chegada da fala cinematográfica, uma moça que se
envolve com a paixão pelo cinema e um cachorro que se comunica
melhor do qualquer ser humano. Estes são os Artistas: elenco,
produção, criadores e diretores! “O Artista” é a verdadeira
prova de que não se comunica apenas através de falas.
Cenário
famoso
O longa é francês, mas as filmagens não foram feitas na França. As locações para rodar o filme são de Los Angeles. O edifício Bradbury construído em 1893, local onde os protagonistas se encontram por acaso, já foi cenário de diversos filmes desde 1950, sendo o primeiro dentre eles “Com as horas contadas”, de Rudolph Maté. Já é considerado por muitos o “Mais famoso edifício da Ficção Científica”. Com arquitetura da Neorrenascença, títulos famosos como Blade Runner (1982) e 500 dias com ela (2009) possuem cenas ambientadas no prédio.
Prêmios
Foto: Gary Hershorn / Reuters |
10
indicações ao Oscar, 5 vitórias com mérito. O filme que trouxe
valores antigos se destaca em uma época em que grandes blockbusters
com efeitos visuais são vitoriosos a todo momento. Jean Dujardin
venceu a categoria de melhor ator, e é a primeira vez que um ator
francês ganha o prêmio. Diretor, Michel Hazanavicius, também levou
o prêmio de sua categoria. O cãozinho Uggie levou para casa o
“Coleira de Ouro”.
E aí, vamos viajar para 1927 e viver a era do cinema mudo (moderno)?
Pegue a pipoca! #partiuLosAngeles #LA #OArtista
Nos vemos na nossa próxima viagem o/