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segunda-feira, 21 de março de 2016

Diferenças - Expressões de São Paulo

Em um dos trabalhos de Produção de Texto da universidade, escrevi uma crônica que compartilho agora com vocês. Com base em uma das melhores viagens que já fiz e que em breve contarei aqui no blog, comparei a grandiosa São Paulo com... tentem adivinhar!

São Paulo, Março de 2016. Vista de edifício da região do Jardim Paulistano, zona sul
DIFERENÇAS

De manhã bem cedo, às seis da manhã, o sol já bate em minha janela. Quando acordei lá, eram mais de oito horas e nem via o sol direito, nem buzina escutava, o trânsito mal existia. A neve ousava em cair, bem fina, quase não dava para perceber à beira daqueles quatro graus gelados bem definidos. Era tão diferente, experiência tão única que um jovem de dezoito anos poderia ter.

Aqui não se conhece o significado de pontualidade, lá isso era tão incrível. Meu bilhete marcava um horário tão estranho. O que seriam aquelas dez horas e quatro minutos? Exatamente naquele horário as portas se abriam para a minha viagem iniciar sobre aqueles trilhos, o painel até avisaria se houvesse atraso. Painel? Isso nunca vi por aqui! Tenho sempre que calcular o atraso do trem ou o tempo parado no trâsito infernal para saber que horas chegarei ao meu destino.

Se lá é o antigo continente, porque seria mais evoluído que aqui? Não se pode entender. É tão interessante um transporte público ser gratuito, até porque se tem a expressão “público”, ao menos deveria ser gratuito, mas isso eu não conhecia até então, e o melhor de tudo é que se usa este tipo de transporte para ir ao trabalho. Achei o máximo, mas se pensar, deveria ser algo normal, eu só não estou acostumado mesmo.

Perguntei ao senhor Franco o por quê de tudo lá ser multiplicado por quatro, uma vez que o território é tão pequeno. Se eu quisesse um café tinha que multiplicar por quatro para saber o valor a se pagar com o senhor Real, se eu quisesse falar tinha que saber um dos quatro idiomas e como eu já disse até a temperatura beirava os quatro graus, e ainda por cima os quatro minutos era necessário para a pontualidade do trem.


Em minha terra tudo o que eu queria era poder sair de casa com uma única roupa, mas tenho que levar uma para cada estação do dia. Seria legal ir sentado no transporte público, mas se paga para andar a pé. Melhor ainda foi ver aquela cidade limpa, não havia um papel jogado na rua, enquanto aqui prefiro nem comentar. Querida Berna Suíça, vem logo pra São Paulo, ou eu volto para ti!

Te encontro na próxima viagem! o/

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