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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

A história do bairro da Consolação - Parte 1

Rua da Consolação no século XIX por Almeida Júnior
A Imagem acima ilustra o início da Rua da Consolação no tempo da Colônia, chamado na época de Caminho de Pinheiros. Ele ligava a Vila de São Paulo à Vila de Pinheiros e era início de estrada para as cidades no oeste. Essa antiga estrada começava no final da Rua Direita e passava pelo Anhangabaú.

Por volta de 1779 a região possuía apenas chácaras com plantações de hortaliças, frutas e chá. Passavam-se as tropas de burros vindas de Sorocaba ou que subiam para o bairro de Pinheiros. No local também eram realizadas as feiras de bestas de carga, onde vendiam-se animais de outros estados. Vinte anos depois, em 1799, começam a chegar os primeiros moradores àquela região desabitada e afastada da cidade.

Rua da Consolação sendo duplicada, em 1967. Foto Diário de S. Paulo.
                              A Rua da Consolação em 1956.


























A Rua da Consolação, por sua vez, passou por diversas transformações. Em 1858 foi inaugurado o Cemitério da Consolação e, já no final do século XIX, era uma das principais vias que levavam à Avenida Paulista. 
No Século XX entre as décadas de  1950 e 1960, passou por uma ampla reforma com a ampliação do seu leito. Data dessa mesma época a instalação das primeiras casas especializadas em iluminação e lustres.


Apesar de possuir todas as características de uma avenida (pelo menos no trecho entre a Rua Bráulio Gomes e a Avenida Paulista), o seu nome oficial continua sendo Rua da Consolação. Com o intuito de criar novas alternativas para o trânsito na cidade, na década de 60, o prefeito Faria Lima decidiu duplicar a rua, tendo as obras sido iniciadas em 1965, e terminadas em 1968, depois de desapropriações e demolições do lado ímpar da Consolação, entre a rua Dona Antônia de Queirós e a avenida Paulista. A área expropriada para o seu alargamento foi de 21.600 m2.

Continua...

Nos encontramos na próxima viagem o/

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Mania de Cinema #03 - Ratatouille


Oh querida Pixar, como não se apaixonar por seus filmes? Um mais incrível que o outro e todos aclamados por gerações passa ano e vem ano. Agradeço por ter feito da minha infância uma alegria só.

Na minha terceira vez no cinema lembro que minha prima mais velha me convidou para assistirmos Shrek Terceiro e eu até estava empolgado. Era Agosto de 2007 e estávamos a caminho do shopping. Saímos de manhã e pegamos o metrô, era a primeira vez que eu ia até o shopping Metrô Santa Cruz, surpresa maior foi descobrir que saindo do metrô você já está dentro do shopping. Hoje em dia isso é comum, vários shoppings em São Paulo abriram junto as estações.

O shopping é aparentemente pequeno, mas dispõe de 10 salas de cinema, o que é ótimo. Antes de chegar eu olhava aflito para cada estação no painel do vagão para ver o progresso do metrô, pois já estava dando o horário do filme começar, e começou, tivemos que partir para o plano B. No fundo, no fundo já era o plano A, pois se não me engano eu naquele dia ainda não tinha assistido os outros dois filmes anteriores de Shrek, então Ratatouille que também estava em cartaz foi a escolha. E ótima escolha por sinal. Pegamos a pipoca e nos dirigimos a sala.



O filme

Imagine o seu jantar sendo preparado por um rato? Sim, um rato que sonha em ser um chefe de cozinha. Remy, mora no sotão de uma casa no sul da França junto com a sua família. Em um certo dia, a colônia de ratos é descoberta e eles fogem do local, Remy acaba se perdendo e vai parar nos esgotos de Paris embaixo do restaurante culinário de seu ídolo culinário. Ele decide visitar a cozinha do local rapidamente, mas após ver um desastre com a uma das refeições do local fica para ajudar Linguini, o novo ajudante do estabelecimento, que nada mais é do que o filho desconhecido do chef. Quando Linguini descobre que Remy salvou os pratos do restaurante eles realizam uma parceria, em que Remy fica escondido sob o chapéu de Linguini e indica o que ele deve fazer ao cozinhar. Manter este segredo será o grande desafio de ambos.

Álbum de figurinhas

Ratatouille teve o seu álbum de figurinhas lançado, e foi um dos poucos que eu adquiri durante a minha vida. Eu quase cheguei a completar, era animador pois logo na primeira compra eu peguei vários envelopes com os cromos ilustrados. Boa época!


Nos vemos na próxima viagem o/
Vem pro cinema com os trilhos :D

quarta-feira, 29 de junho de 2016

O passeio de trem mais gostoso do mundo

CHOCOLATE TRAIN




Com três vagões em primeira classe decorados à época da Bella Epoque, o Chocolate Train tem que ser o sonho de consumo daqueles que querem percorrer o mundo. Este trem suíço só opera uma vez ao dia, saindo durante a manhã com seu prefixo 2118. No passeio, os passageiros descobrem as curiosidades da fabricação do “ouro negro” e aproveitam ao máximo a degustação do alimento mais gostoso do mundo.

Além de chocolates, os queijos também são e sempre foram a marca registrada da Suíça. Agora, pense em aliar estas duas delícias a uma das mais encantadoras rotas ferroviárias do país, a Montreux-Oberland-Bernois Railway (MOB). O resultado é o fantástico Chocolate Train, que opera o trecho entre Montreux e Broc para o prazer dos chocólatras de paladar fino. O passeio consiste em uma sequência de atentados à gula.

No primeiro momento, o veículo atravessa as lindíssimas vinícolas da região de Montreux rumo à cidade de Gruyères, famosa pelo queijo de mesmo nome. Lá, os passageiros trocam o trem por um ônibus que os conduzirá à fábrica da iguaria. Depois de experimentar a especialidade regada ao bom vinho da região, os turistas visitam um castelo medieval e voltam ao trem para seguir viagem até Broc, onde a fábrica Cailler-Nestlé se encarrega de completar a farra gastronômica com degustação de chocolates e venda dos produtos a preço de custo.


 >> Preços

ADULTO:                               € 91 (equivalente a R$344,00)
CRIANÇA (6 – 15 anos):          € 64 (equivalente a R$ 242,00)
Se você possui um passe de trem da Suíça (Swiss Travel Pass) e precisa apenas marcar o assento à bordo do trem há descontos especiais.

>> Período de Circulação

Maio e Junho: de segunda a quinta-feira.
Julho e Agosto:  todos os dias.
Setembro a 13 de Outubro:  segundas, quartas e quintas.

 >> O Programa

Passeio com duração de 9 horas, com café e croissant servidos na partida do trem.
Visita a Vila de Gruyères (parte medieval, castelo e fábrica de queijo).
Visita a fábrica de chocolate Cailler-Nestlé, incluso mini-tour e degustação de chocolates. 

>> Programação

08h57
Embarque em Montreux, café e croissant servidos à bordo.
10h15
Chegada a estação de Gruyeres. Visite “La Maison du Gruyere” – exposição «Le Gruyère AOP, voyage au coeur des sens».
11h15
Traslado de ônibus a partir da estação para a Vila.
11h25
Visita a Vila e o Castelo de Gruyere, tempo livre para conhecer o local.
13h50
Translado de ônibus da Vila para a fábrica de Chocolate em Broc.
14h10
Desembarque na fábrica de Broc, visita a "Casa Cailler-Nestlé " e degustação de chocolate.
15h55
Saída de Broc, embarque no trem para Montreux.
17h57
Desembarque em Montreux.

Ficou com água na boca e vai viajar para a Suíça?
Reserve já o seu passeio no Chocolate Train. 
Entre em contato >> leandro.lourencio@hotmail.com

Nos vemos na próxima viagem o/
Ou quem sabe dentro do Chocolate Train u.u
Até a próxima 

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Mania de Cinema #02 - Por Água Abaixo


O meu primeiro passeio de escola demorou muito a sair, meus pais extremamente cuidadosos nunca me deixavam ir para onde quer que fosse, mas ao final da 4ª série eu pude enfim participar do meu primeiro depois de muita insistência. Minha irmã já foi mais sortuda, na creche ela já teve o primeiro dela. Injustiça, mas ok L

Tudo começou quando no meio do ano fizeram um evento. Alguns dias antes foi feito uma votação na sala para a escolha da miss e do mister da sala para representar a turma no evento. E como toda boa votação escolar (sente a ironia) o papel com o nome de todos circulou a sala e cada um deu seu pontinho. Eu fiquei em segundo lugar, mas de qualquer forma o menino que ganhou em primeiro chegou atrasado no dia do evento, então eu com minha roupa super humilde e normal  “desfilei” com a menina que tinha ganhado em primeiro. O fato importante é que ganhamos e o prêmio era bom demais: ingressos para a turma inteira para uma sessão de cinema.

No último dia de aula do ano de 2006 pegamos nossos ingressos e estes eram personalizados com o logo do filme, e fomos ao shopping que ficava a meia hora da escola a pé. A sala de exibição era toda nossa. Era o segundo filme que eu assistia no cinema.

Na volta, chovia muito, e o pai de um dos alunos foi buscar todos os alunos em uma perua, enquanto aguardávamos ele passeamos no shopping e foi extremante legal para um primeiro passeio, era tudo novo pra mim sair da rotina. Foi o último contato com minha professora Regina, depois deste dia nunca mais a vi, mas sempre me recordo dela. A 4ª série foi o melhor ano, e devo a ela este passeio. Um abração aonde estiver!

O filme


Por Água Abaixo é um filme da DreamWorks em parceria com a Aardman Animations. A última é conhecida por fazer os filmes no estilo de animação em massinha de modelar, mas por conta de ser um filme que traz água como um dos elementos principais a empresa optou pela animação digital para maior dar um maior realismo às cenas. Com vozes de atores consagrados como Hugh Jackman e Kate Winslet, o longa conta a história de Roddy, um rato fino que mora em Londres dentro de uma mansão com direito a várias mordomias. Sua vida muda completamente quando um rato intruso invade o local e o joga pela privada descarga abaixo, indo parar nos esgotos de Ratópolis, cidade em que conhece Rita, que mais tarde se revela uma agente secreta do serviço especial e  é a única que pode ajuda-lo a voltar pra casa. Fora de seu mundo, Roddy encontra várias dificuldades e terá de lidar com uma gangue da pesada para ter sua vida de volta.

Curiosidade

Em Por Água Abaixo aparecem várias referências a outros filmes famosos da DreamWorks como um boneco de pelúcia do leão Alex, o protagonista de Madagascar, e também dos coelhinhos de Wallace e Gromit. Além de aparecer DVD’s de filmes como Os Sem Florestas, Espanta Tubarões e Shrek.


Até a próxima viagem cinematográfica o/
Vem viajar com os trilhos :D

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Mania de Cinema #01 - Carros


Carros, da Disney com a Pixar, é um filme marcante para mim, por dois motivos: foi o primeiro DVD que comprei e principalmente por ser a primeiro filme que vi no cinema. 22 de Julho de 2006, aniversário de cinco anos de um dos meus primos. Por ele ser fascinado por carros desde bem pequeno, não teria melhor presente do que este. Eu tinha nove anos, um pouco tarde para conhecer cinema, mas estava válido. Agradeço aos meus primos pelo presente, pois não foi só o aniversariante que ganhou, mas sim todos os outros primos da família. Começava ali minha trajetória cinéfila. E que filmaço! Comecei muito bem, Carros em minha opinião é o segundo melhor filme da Pixar. Real, bem feito, história que emociona e traz valores, colorido atraente e trilha sonora espetacular.

Este dia foi memorável, logo após o cinema ainda fomos ao Mc Donalds. O brinde? Relâmpago McQueen miniatura. Foi demais! E o Mc Donalds ainda tem relação a rota 66 mencionada no filme.

O filme

Relâmpago McQueen é um carro de corrida que busca vencer a Copa Pistão, o maior torneio automobilístico do país. Ele acaba empatando em primeiro lugar com mais dois competidores e a partir disso é convocada uma nova corrida, para definir o então vencedor. Quando está a caminho do local, McQueen acaba caindo do reboque e se perde na rodovia interestadual, logo acaba conhecendo a Rota 66, antiga rodovia do estado que possui uma cidade chamada Radiator Springs, esta abriga vários locais que não são mais visitados desde que a interestadual foi construída. O carro de corrida tem como objetivo sair o mais rápido possível do local, mas não será uma tarefa fácil, os habitantes do local serão um grande empecilho.

Rota 66


A rota de quase 4.000KM de extensão que liga Chicago a Santa Mônica passando por vários estados, começou a operar em 1926, sendo utilizada até o ano de 1985. Apesar da cidade de Radiator Springs não ser real, ela traz características que de fato existem na rota 66. O comércio local ficou inexistente, os viajantes sumiram, a população à beira da estrada diminuiu. E como o filme cita tudo por questões de tempo. Viajar em uma rodovia nova e sem curvas ganha muito mais tempo. A Rota 66 durante muito tempo ficou como um lugar fantasma, mas o governo norte-americano a tornou um patrimônio importante do país, sendo chamada agora de "Histórica Rota 66", por conta de seus aspectos culturais e históricos.

Não seria para menos, a rodovia tem ao longo dos seus longos trechos a presença de várias paisagens e locais internacionalmente conhecidos como o Grand Canyon, o Sunset Cliffs, a Golden Gate e o Cadillac Ranch. A rota também abrigou o primeiro Mc Donalds da história, famosa rede de fast food em todo o mundo. Inaugurado em 1940, a barraca estava localizada no estado da Califórnia.

Kat chow!!!!
Nos vemos na nossa próxima viagem! o/

quarta-feira, 27 de abril de 2016

No trem de Rio Grande da Serra


Frente da estação de Rio Grande da Serra
A Linha 10 - Turquesa da CPTM tem extensão até Rio Grande da Serra. Foi nessa linha que liga São Paulo ao grande ABC que desfrutei o meu primeiro passeio de trem. Mal sabia eu, que tempos depois trabalharia com este meio de transporte que gosto tanto! Claro, que não se compara os trens do Brasil aos da Europa, mas trem é trem, e gosto do jeito que for!

Meu avô era caseiro de uma chácara neste município do estado de São Paulo. Sempre ia pra lá de carro, pegava a Av. do Estado, depois a rodovia Anchieta, a Estrada Névio Carlone, rodovia Indío Tibiriça e pronto! Parece que é longo, mas cada trecho era bem curto então chegávamos bem rápido, em apenas 1h ou 1h30 no máximo. Mas para mim o caminho já estava muito igual, então o desejo por andar de trem aumentava, Rio Grande da Serra tinha estação de trem, então por que não utilizarmos, certo?

Como só meu pai dirigia, no dia em que eu, minha mãe e irmã tivermos que ir sem ele para a chácara, só restava a nós pegar o trem. Saindo pela Av. Paulista,  pegamos o metrô e fomos até a Luz, de lá pegamos o trem até Rio Grande da Serra. Até 2011, a Luz era o ponto de partida da Linha 10, mas com a chegada do metrô da ViaQuatro a estação inicial passou a ser o Brás. Outra mudança importante foi a chegada do metrô ao Tamanduateí. Ir da Av. Paulista para Rio Grande da Serra era bem mais rápido do que da primeira vez que fomos. No Trianon-Masp era uma linha só, descia da linha 2 e pegava a 10.

Como já adiantei no parágrafo acima, tive outras vezes andando na linha 10. A primeira com certeza marca, pois era uma baita novidade andar de trem. Muitos falam que é igual metrô, entretanto o trem tem paisagem para você observar. Ok, que não são lá essas coisas as paisagens da linha 10, por que limitava-se a ver fábricas antigas e mato, muito mato, pichações são marcas presentes também.

Estação da Luz recebia os trens da Linha 10 - Turquesa até 2011.

Novidades na Linha 10

Hoje a linha conta com 13 estações. Mas ainda há chances da antiga estação Pirelli em Santo André voltar a operar. A Luz também deve voltar a ter os trens da linha em seus trilhos, mas com uma estação nova, o governo pretende construir uma estação no Bom Retiro, bairro vizinho em São Paulo. 

Rio Grande da Serra não foi sempre a última estação da linha 10, a estação de Paranapiacaba, localizada em uma antiga vila histórica do município de Santo André, chegou a ser a última estação da linha entre os anos 90 e 2001. A linha 10 iniciou suas operações em 1867. É muito história meu povo!!!

Te aguardo para muitas outras viagens em nosso trilhos o/

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Minha mania de Cinema


Vão dizer que eu sou louco, que tenho um parafuso a menos (outros diriam a mais), que não tenho mais o que fazer, mas duvido que alguém tenha uma planilha que mostre as suas idas ao cinema. Sim, eu tenho! E ela é sensacional. Quando fico sem preenche-lá muito tempo, já fico chateado.

Estava a preenchendo este mês, quando vi que a última sessão inserida nela era de novembro de 2015. Pensei: como assim? Seis meses sem ir ao cinema? Claro, que não! Por sorte, também guardo meus ingressos (pessoa exagerada né? mas muito amante de cinema). Guardo pra ter aquele gostinho de quando alguém perguntar: "Você tem alguma coleção?" eu poder responder sim com gosto. Pelo menos é a desculpa que dou quando perguntam o por quê eu os guardo. O ruim é que em muitas vezes a tinta impressa saí facilmente (principalmente Playarte, prefiro Cinemark, é mais bonitinho e o papel é melhor).

Ir ao cinema pra mim é uma aventura. Queria eu ter apenas a vontade de ir ao cinema sem me programar pra isso. Simplesmente, ter uma estreia bacana e ir sem olhar o horário da a próxima sessão. Sabe, tipo assim, "ah quero ir no cinema, vamos?" e do nada chegar ao próprio e pegar a próxima sessão sem saber o horário de início ou de fim.

Mas não é bem assim que funciona. Com minha agenda lotada de sempre (eu não reclamo dela, mas bem que podia ter um oitavo dia da semana só pra ir no cinema) dificilmente eu irei fazer o citado acima, simplesmente ir sem ver horários. Tem que ser tudo encaixado. Não é neurose, mas eu sempre vejo tempo de duração, cálculo o tempo de trailers, vejo a distância, escolho outras possíveis opções caso algo dê errado, vejo o deslocamento, opções de transporte e por aí vai, tem toda uma estrutura. Em geral, dá certo, também né, imagina se não desse, mas sempre é desgastante por que são muitas preocupações até finalmente estar na poltrona da sala de exibição.



E como ir ao cinema é sempre pra mim uma super aventura, com base na minha sensacional planilha e nas lembranças de correrias da vida, iniciamos em breve a primeira coluna do blog sobre este tema que amo muito, que contará desde a minha primeira ida ao cinema todos os filmes que assisti, os locais e as aventuras vividas, tudo isso é claro, a base de bons trilhos traçados!

Até a conclusão deste post eu já estive 75 vezes no cinema desde o início da minha vida (espero que minha planilha esteja correta, 99% de certeza que não esqueci de preenche-lá com algum filme). Depois de tudo isso, posso trazer aqui algumas preferências minhas, considerando complexos que já visitei.

Os melhores:
Rede: Cinemark (dispensa comentários).
Complexo: Cinemark Shopping D (10 salas, tudo novo, salas XD, preço bom, programação ampla).
Sala: 01 - Playarte Marabá (parece um teatro, mais de 400 lugares, a melhor sem dúvidas).
Preço: Playarte Marabá (super barato comparado a outros cinemas, de quarta então, nem se fala).
Localidade: Playarte Bristol (bem no coração da av. Paulista, dentro do shopping Center 3).

Claro, que todas as escolhas acima podem e devem ser alteradas com o passar do tempo. Inclusive, com a escrita dos próximos post, vocês entenderão o motivo destas escolhas.

Te encontro nas próximas viagens!

sexta-feira, 15 de abril de 2016

O topo da Europa

Avião, carro, escalada? Não, não e não. Para o topo da Europa nós vamos nos trilhos da Jungfraujoch. E esta ferrovia fica bem no coração da Europa, a fascinante Suíça.

Observatório Sphinx: o ponto mais alto da Europa
Quem planeja visitar o país europeu, certamente já viu ou ouvir falar deste passeio que te leva até o topo da Europa. Sim, a estação de trem de Jungfraujoch é o local mais alto do continente onde se pode pisar e é considerado um Patrimônio Natural da UNESCO. É de certa forma um dos passeios mais incríveis que você pode ter na sua vida.

Este pequeno local tem de tudo, desde restaurantes com uma vista deslumbrante para as montanhas de gelo até uma loja de chocolates LINDT, os mais famosos do país. Sem contar que há um palácio de gelo dentro do grande observatório Sphinx, tudo isso a 3571m de altura. E o frio? Nada mais e nada menos que -10ºC, isso não era nada, pois a temperatura podia chegar a -32ºC a meia-noite. Tudo isso eu pude conhecer em 2014, mais precisamente no dia 10 de dezembro, em pleno outono, imagina só no inverno.

Estação de Kleine Scheigedd; Momento mais frio que passei no lado de fora do observatório, foram apenas 10 segundos com neve batendo muito forte na cara; Trem da ferrovia Jungfrau; Vista da paisagem em uma das paradas do trem da Jungfrau; Sid, personagem famoso do filme "Era do Gelo", com réplica dentro do Palácio de Gelo.

Como chegar ao topo?

Se a Suíça é o coração da Europa, Interlaken é o coração dos alpes suíços. Desta cidade temos nosso ponto de partida até o Jungfraujoch. Em apenas duas horas é possível subir ao topo do continente. Os trens sobem lentamente e é possível aproveitar cada minuto com uma vista fascinante com a mudança de paisagem a cada instante. Lauterbrunnen e Kleine Scheidegg são os pontos de conexões, é necessário a troca de trem pois em cada trajeto uma composição especial é utilizada por conta da altitude, 1400m de subida só no último. O trem tem que ir triturando o gelo, a região é a única da Suíça em que há neve o ano inteiro.

Preços

Quem possui Swiss Travel Pass (pode ser adquirido no Brasil em lojas físicas e virtuais de agências associados a Rail Europe) têm desconto de 25 a 50% nos trechos. O bilhete aberto custa em média € 100 (R$ 388,00 no câmbio atual). Tickets também podem ser adquiridos diretamente na estação.

Vamos para Suíça? Em breve mais detalhes desta super excursão!
Te encontro na próxima viagem o/ 

sexta-feira, 8 de abril de 2016

O rolê de Santo André


Trabalho, estudo, treino, trabalho, dormir, comer, trabalho, passeio, beber água, trabalho. Peraí... eu já disse trabalho? Depois que a professora da faculdade passou documentários feitos por alunos para a turma a fim da mesma analisar os conteúdos produzidos por eles, chegou a nossa vez de por a mão na massa e produzir nosso próprio documentário para a nota da disciplina.

A tarefa de cada grupo é entrevistar e produzir conteúdo sobre a vida de um estrangeiro. Depois de muito tempo de discussão e preparo, uma das meninas de meu grupo da faculdade nos levou para conhecer um pub, sendo o proprietário do local um canadense.

E a jornada foi interessante...

Santo André - a cidade ali do lado

Calma, não é tão perto, mas é mais do que eu imaginava.
Santo André é a cidade em que se encontra o tal pub. Parecida com São Paulo, tem alguns diferenciais que me chamaram atenção. Os Trólebus, a qual eu chamava de ônibus modernos e a amiga da faculdade sempre me corrigia, estavam por toda parte; o pouco movimento nas ruas e avenidas às 20h; e é claro o pub super style a qual visitamos. Não posso esquecer, é claro, de uma super sorveteria que passamos.

É claro que não posso dizer que é uma super cidade e nem falar super mal, afinal foram apenas duas horas passeando. O que posso falar mesmo é dos locais em que estivemos presentes.

Little Igloo "English Chat Bar"
Imagem: Junior Lago / UOL

Com um proprietário canadense que já morou em outros lugares do mundo, este pequeno local de Santo André chama atenção da porta de entrada até os fundos. Decorado com diversas fotos de artistas famosos de décadas passadas como Elvis Presley e Marilyn Monroe, iluminação sensacional, músicas envolventes e ambiente fantástico, o local é uma boa opção para todos os públicos. Eu mesmo, que não bebo nada, teria como pedir um pizza e uma coca-cola bem gelada. Perfeito! Voltaremos  para gravar nossa entrevista. De imediato esta primeira passagem foi só para conhecermos nosso entrevistado e o local. Estamos confiantes que vai dar muito certo.

R. Santo André, 293 - Centro

Frutos de Goiás


Ali pertinho do Little Igloo, na mesma rua inclusive, na volta para casa paramos para tomar sorvete. A sorveteria Frutos de Goiás era um dos poucos locais abertos e também possui um ambiente agradável. Diversos sabores, dos mais tradicionais aos mais exóticos, eu queria todos. Picolé, paletas, sorvetes de massa, hummmm. Deu água na boca. Hoje entrei no site e vi que há uma rede, mas nenhuma loja na capital, uma pena. Mas certeza que um dia volto lá.
Rua: Santo André, 157 - Centro

Trilhando caminhos

Santo André a noite é bem iluminada, pelo menos a parte que visitamos, tem umas ruas com estilos bem de cidadezinha do interior e outras com cara de grande metrópole. Pra chegar nosso meio de transporte são os meus amados trens. A estação tem o nome de um antigo prefeito: Celso Daniel.

Do Brás, a primeira estação da linha, até Santo André leva-se de vinte minutos a meia hora. Foi bem rápido. Vem dar um rolê o/

Te encontro na próxima viagem o/

quarta-feira, 30 de março de 2016

WTM - World Travel Market



Trabalhar em uma feira de eventos pode ser muito cansativo, porém é gratificante. Ontem, participei da grande evento intitulado “World Travel Market”. Esta feira ocorre todos os anos e traz os mais diversos profissionais de turismo do Brasil e do mundo. Stand de Israel com um réplica do muro das lamentações, o da Cappadocia na Turquia com telões de LED mostrando a cultura do local, o de Taiwan com uma apresentação da “Dança do Leão” tradicional no país e muito mais que despertavam curiosidade dos visitantes. Muitas pessoas com trajes típicos também desfilavam altas tonalidades de cores por toda a feira. Muitos visitantes e profissionais de turismo passam nos stands procurando parcerias com as grandes empresas. Nossa tarefa é direcioná-los para a ala da empresa com que ele possa fazer negócio. Se é um estudante é apresentado a empresa, o produto que encaixa no seu perfil e onde ele pode obter mais informações. Se alguém deseja fazer parceria é indicado um dos departamentos responsáveis.

Dança dos Leões no Stand de Taiwan

Em apenas um dia de feira muitos já compareceram ansiosos para obter as mais diversas informações, e isto tende a aumentar, pois ainda temos mais dois dias. A WTM ocorre desde ontem, 29 de março e vai até amanhã dia 31. Jornalistas, youtubers e blogueiros também passam pelos stands colhendo informações para suas matérias, patrocínios inclusive. Além de stands com foco em países a serem visitados, muitas operadoras turísticas, portais, companhias aéreas e empresas com foco online também estão presentes para atender a todos.

Aprendizado

A experiência é muito bacana, pode-se treinar argumentação para vendas, formação de matérias (nosso blog que o diga), conhecimento de culturas, e até um aprendizado muito maior sobre a empresa e as demais. Ganha todo mundo que participa, além disso o local possui uma extrutura fascinante. Vale a pena!

Visite a WTM

Expo Center Norte
Rua: José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, São Paulo/SP
12h às 20h – Quarta-Feira (30/03)
12h às 18h – Quinta-Feira (31/03)

Telefone: (11) 2222-5959

quarta-feira, 23 de março de 2016

Jeitinho brasileiro - o mal da sociedade


Quer fazer algo legal em São Paulo? Uma boa sugestão é andar de metrô saindo da estação República por volta das 17h30 ou 18h. Vai ser bastante divertido, acredite. Basta se posicionar na plataforma em que o vagão abrirá a porta e ficar parado por ali, parado mesmo, você será conduzido brilhantemente por pessoas felizes e carismáticas a entrar no forno, quer dizer, vagão.

Traduzindo:

Não é nada legal andar de transporte público no fim da tarde paulista. Todas as pessoas que trabalham, em geral costumam sair este horário para ir direto para suas casas. Já que saem neste período, o fluxo de pessoas é muito maior do que no horário do almoço ou começo da tarde, ou seja, os trens do metrô são lotados e se você estiver parado na plataforma você é levado (empurrado) para dentro do vagão pois há muita gente para entrar. Para quem não conhece a estação República vou contar um pouco sobre o seu funcionamento no horário de pico.

A cada quatro trens que ali passam dois abriram suas portas na estação Barra Funda (a primeira da linha), um passará direto para abri-las apenas na estação Sé (outra bastante caótica) e um vai abrir exatamente ali, ou seja, estará totalmente vazio. Isso não é um manual prático de sobrevivência que está exposto na estação não, é a rotina que me fez perceber isto me ajudando a sobreviver dia após dia. Como há pessoas que estão rotineiramente fazendo o mesmo percurso diário, muitos sabem disto.



Entendida esta história vamos começar nosso post...

As pessoas não sabem esperar, fato. Procuram furar a fila, dar uma de esperto (a), de coitado, de bom trabalhador... etc. Lá na estação há umas barreiras de ferro que indicam que você deve aguardar o trem ali, naquele exato local, e ao lado delas fica um espaço para quem estar no trem sair de dentro dele, óbvio. A questão é que quando alguém desce as escadas e vê uma multidão aguardando o trem na “fila”, logo procura um jeito de burlar a espera e vai para o local aonde não deveria (porque esta pessoa é especial, ela trabalhou o dia inteiro, precisa chegar antes em casa e descansar e mora em Tão Tão Distante e blá, blá, blá...) Por que esta pessoa é mais especial do que as outras? Quando o trem vazio se abre é instaurada a 3ª Guerra Mundial, pois todos entram nele e este já fica cheio na primeira estação. Todos querem sentar, é um empurra-empurra geral. - Os “espertinhos” foram antes, então eu vou nesse de qualquer jeito – são os prováveis diálogos.

Se há um horário para começar um evento este deve ser seguido.
Se há uma fila para ali organizar as pessoas esta deve ser seguida.
Se há uma lei para um ato cometido esta também deve ser seguida.

Burlar as regras chama-se dar o famoso jeitinho brasileiro... Uma pena. Uma atitude diferente no dia a dia e mudamos isso. É começando aos poucos que se faz uma grande mudança, ou uma nova história. E não é papo de alguém que quer fazer um discurso bonito, é apenas querer sair da rotina.

O que leva as pessoas a achar que são melhores que as outras?
Todas não estão no mesmo barco? (ou melhor, trem)...


Te encontro no próximo embarque o/

segunda-feira, 21 de março de 2016

Diferenças - Expressões de São Paulo

Em um dos trabalhos de Produção de Texto da universidade, escrevi uma crônica que compartilho agora com vocês. Com base em uma das melhores viagens que já fiz e que em breve contarei aqui no blog, comparei a grandiosa São Paulo com... tentem adivinhar!

São Paulo, Março de 2016. Vista de edifício da região do Jardim Paulistano, zona sul
DIFERENÇAS

De manhã bem cedo, às seis da manhã, o sol já bate em minha janela. Quando acordei lá, eram mais de oito horas e nem via o sol direito, nem buzina escutava, o trânsito mal existia. A neve ousava em cair, bem fina, quase não dava para perceber à beira daqueles quatro graus gelados bem definidos. Era tão diferente, experiência tão única que um jovem de dezoito anos poderia ter.

Aqui não se conhece o significado de pontualidade, lá isso era tão incrível. Meu bilhete marcava um horário tão estranho. O que seriam aquelas dez horas e quatro minutos? Exatamente naquele horário as portas se abriam para a minha viagem iniciar sobre aqueles trilhos, o painel até avisaria se houvesse atraso. Painel? Isso nunca vi por aqui! Tenho sempre que calcular o atraso do trem ou o tempo parado no trâsito infernal para saber que horas chegarei ao meu destino.

Se lá é o antigo continente, porque seria mais evoluído que aqui? Não se pode entender. É tão interessante um transporte público ser gratuito, até porque se tem a expressão “público”, ao menos deveria ser gratuito, mas isso eu não conhecia até então, e o melhor de tudo é que se usa este tipo de transporte para ir ao trabalho. Achei o máximo, mas se pensar, deveria ser algo normal, eu só não estou acostumado mesmo.

Perguntei ao senhor Franco o por quê de tudo lá ser multiplicado por quatro, uma vez que o território é tão pequeno. Se eu quisesse um café tinha que multiplicar por quatro para saber o valor a se pagar com o senhor Real, se eu quisesse falar tinha que saber um dos quatro idiomas e como eu já disse até a temperatura beirava os quatro graus, e ainda por cima os quatro minutos era necessário para a pontualidade do trem.


Em minha terra tudo o que eu queria era poder sair de casa com uma única roupa, mas tenho que levar uma para cada estação do dia. Seria legal ir sentado no transporte público, mas se paga para andar a pé. Melhor ainda foi ver aquela cidade limpa, não havia um papel jogado na rua, enquanto aqui prefiro nem comentar. Querida Berna Suíça, vem logo pra São Paulo, ou eu volto para ti!

Te encontro na próxima viagem! o/

sexta-feira, 18 de março de 2016

O papelão da Bela Cintra

O papelão da Bela Cintra
Foto ganha destaque em trabalho de fotografia cuja categoria são formas geométricas.
Mais um dia de aula na universidade e a temível entrega de um trabalho de Fotografia. “Vale nota?”, “É pra enviar até quando?”, “Será que ela (a professora) vai aceitar fora do prazo?” estas e outras tantas perguntas não paravam de surgir antes do dia chegar. Mas ele chegou e é hora de ver o resultado. Primeiro aquele baque de saber que valia 7,0 pontos logo de cara para um primeiro trabalho sem experiência alguma com a matéria, em seguida ver que eu havia tirado 5,0 pontos. Está bom, afinal eu fiz o trabalho em menos de 30 minutos (professora já te falei que você é linda? Não leia isso, obrigado, de nada), isso aconteceu por que o trabalho consistia em tirar 12 fotografias com o tema “Minha Rua” e eu só me lembrei no dia da entrega. Eram 12 fotos divididas em 6 temas de acordo com a matéria, duas de cada tema.

Eu já havia saído de casa com destino a Rua da Consolação, e quando lembrei do trabalho já estava quase chegando. Caminhava pela rua Bela Cintra quando peguei o celular e andando mesmo comecei a bater fotos de tudo o que via, e depois eu faria a classificação de acordo com os temas para enviar por e-mail para a professora. Em minha concepção as fotos estavam boas ainda mais para um trabalho feito em cima da hora e sem nenhum preparo. Prédios espelhados, ruas arborizadas, pontos de ônibus bem focalizados, e até composição de luz e sombras tinha. Cheguei, nomeei os arquivos e enviei. No dia da aula, a professora iria apresentar as melhores fotos de cada um de acordo com o tema. Eu estava confiante.

Passou o tema um, várias fotos interessantes, tema dois e mais fotos bonitas, coloridas e tudo mais. Chegou o tema três: formas. Aparece meu nome e a fotografia escolhida é a de um papelão. Oi? Professora, isso tá certo? De fato eu havia tirado a foto de um papelão na pressa, mas dentre 12 fotos e aparentemente 11 boas ela escolheu a do papelão para mostrar pra turma? Não acreditei, mas... ainda recebi ponto positivo, pois a ideia do trabalho não era o que fotografar, mas o como fotografar. Bom, fotografia é assim mesmo te surpreende e tudo pode ser fotografado, ponto para todos nós.

Apesar de não desprezar mais a fotografia do papelão, não é justo a rua Bela Cintra que tão famosa e arborizada seja representado por ele, afinal eu ando muito por ela. Então aqui vai nossa singela homenagem.

A história da rua

Bela Cintra na década de 20

Por volta do século XVIII, Bela Cintra era o nome de uma chácara localizada no mesmo logradouro. Em 1880, as terras foram adquiridas e uma colônia de portugueses foi instaurada. Poucos anos depois o local passou a fazer parte da malha ferroviária da cidade. Em 1916, agora já como rua, o nome Bela Cintra é oficializado.

Localizada no distrito de Consolação, tendo início na Rua Estados Unidos e terminando junto à Rua Antônia de Queiroz. Entre ladeiras e descidas a rua guarda muita história de famílias de várias nacionalidades que ali já habitaram.

Bela Cintra na década de 30
Depoimentos

Nossa casa de tijolos a vista e lírios amarelos era maravilhosa. Uma árvore Sibipiruna cheia de taturanas enfeitava a frente dela. Tempos estupendamente felizes. Tenho até hoje, guardado em minha memória olfativa, todos os cheiros da infância. (...) Como era mão para subir, a velocidade era reduzida, então havia tempo de corrermos! (…) Morei ali até 1972. Tempo em que vizinhos eram amigos, as pessoas tinham o hábito do respeito, havia educação, ninguém fazia da rua uma grande lata de lixo... Tudo isso apesar da ditadura militar!” - Maria Aparecida Cunha para o São Paulo Minha Cidade.

(…) pois, mesmo com poucos carros e pessoas na década dos 30, a Bela Cintra tinha uma vivacidade inesquecível, com muitas coisas boas e belas para todos seus moradores”. - Hebe Lage para o São Paulo Minha Cidade.

Representa a minha vida, meu endereço sempre foi esse desde que nasci, e sinceramente não consigo me imaginar em outro lugar. É a rua mais bonita dos Jardins. Se essa rua pudesse falar, muito teria o que dizer sobre mim, mas uma situação engraçada foi descer correndo debaixo de um dilúvio dividindo o guarda chuva com meu amigo, acho que foi a cena mais engraçada que já presenciei na minha vida. O tempo é nosso professor”. - Simone Melo

A Simone Melo, minha amiga pessoal e moradora da B.C., ainda destaca seu lugar favorito da rua “Sem dúvidas a padaria La Bella, quando você entra nela consegue sentir aquele cheirinho de café que eu tanto gosto. Eles fazem o melhor pão na chapa com requeijão que já comi em toda a minha vida Tudo é feito exatamente como você pede, e eu sempre peço meu pão com requeijão queimadinho em cima. E tem aquela infinidade de doces e de pães de vários tipos. A padaria daqui é onde mais vou e a que eu mais gosto.”

Após esta viagem no tempo, te espero para a próxima o/