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Rua da Consolação no século XIX por Almeida Júnior |
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A Imagem acima ilustra o início da Rua da Consolação no tempo da Colônia, chamado na época de Caminho de Pinheiros. Ele ligava a Vila de São Paulo à Vila de Pinheiros e era início de estrada para as cidades no oeste. Essa antiga estrada começava no final da Rua Direita e passava pelo Anhangabaú.
Por volta de 1779 a região possuía apenas chácaras com plantações de hortaliças, frutas e chá. Passavam-se as tropas de burros vindas de Sorocaba ou que subiam para o bairro de Pinheiros. No local também eram realizadas as feiras de bestas de carga, onde vendiam-se animais de outros estados. Vinte anos depois, em 1799, começam a chegar os primeiros moradores àquela região desabitada e afastada da cidade.
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Rua da Consolação sendo duplicada, em 1967. Foto Diário de S. Paulo. |
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A Rua da Consolação em 1956. |
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A Rua da Consolação, por sua vez, passou por diversas transformações. Em 1858 foi inaugurado o Cemitério da Consolação e, já no final do século XIX, era uma das principais vias que levavam à Avenida Paulista.
No Século XX entre as décadas de 1950 e 1960, passou por uma ampla reforma com a ampliação do seu leito. Data dessa mesma época a instalação das primeiras casas especializadas em iluminação e lustres.
Apesar de possuir todas as características de uma avenida (pelo menos no trecho entre a Rua Bráulio Gomes e a Avenida Paulista), o seu nome oficial continua sendo Rua da Consolação. Com o intuito de criar novas alternativas para o trânsito na cidade, na década de 60, o prefeito Faria Lima decidiu duplicar a rua, tendo as obras sido iniciadas em 1965, e terminadas em 1968, depois de desapropriações e demolições do lado ímpar da Consolação, entre a rua Dona Antônia de Queirós e a avenida Paulista. A área expropriada para o seu alargamento foi de 21.600 m2.
Continua...
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